quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


Atividades de Leitura
"Torna-se imprescindível criar o hábito da leitura, uma vez que esta, hoje, pode ser vista como artigo de primeira necessidade, [...], é mister que cada indivíduo desperte dentro de si o interesse em auto instruir-se, para descobrir a força da palavra."
Inaja Martins de Almeida
 Objetivos
  • Apresentar atividades que possibilitem ao professor de Língua Portuguesa desenvolver nos alunos habilidades que despertem neles o gosto pelo livro e a leitura;
  • Proporcionar aos alunos, através da leitura, um maior conhecimento acerca da história da Língua Portuguesa.
Práticas de leitura

Ler e apreciar um texto, atribuir sentido a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar, são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias.
Leitura de Imagens
  • Conceito de leitura de imagens: imagem é um termo que provem do latim imāgo e que se refere à figura, representação, semelhança ou aparência de algo. Por exemplo: “Esta imagem representa a queda do muro de Berlin”, “És a imagem chapada do teu pai”, “Preciso de uma imagem para ilustrar a minha ideia”.
  •   Leitura de imagem no ensino:
  • Atividade de leitura de imagens.

 
Suportes de leitura

  • Tipos de suportes de leitura: Para se ler – em qualquer época que se considere – é necessário um suporte, e esse suporte tem sofrido constantes e variadas transformações. De acordo com  estudos realizados por Ribeiro, os materiais usados para ler e escrever mudam em função das demandas do leitor, consumidor de livros e de periódicos e ávido por um acesso cada vez mais amplo a informações diversas. Sendo assim, com o propósito de atender às exigências dos novos leitores, o suporte para leitura se moderniza, passando das cópias das Escrituras Sagradas em placas de cera para o registro em pergaminho, papiro e papel, até chegar aos meios digitais da atualidade, como computadores, Tablets e celulares

Contação de histórias

  •  A contação de histórias é uma arte milenar;
  • As contribuições da contação de histórias na sala de aula: “Acredita-se que é estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se, que se dá um grande passo para o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade, por isso, é de suma importância o conto; acredita-se, também, que a contação de história pode interferir positivamente para a aprendizagem significativa, pois o fantasiar e o imaginar antecedem a leitura. Utiliza-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas.” Ver mais em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/viewFile/8477/7227
  •  
  • Alguns vídeos de contação de História estão disponíveis em:    https://www.youtube.com/watch?v=zyCxWarCI-o
Impressões

As atividades de leitura assumidas pelo professor permitem definir um leitor que vai ser produtor de significados, pois estará acionando seu potencial criativo e seus conhecimentos prévios e inserindo-se no mundo sócio-cultural.


Referencias
ROCHA,  Renata Amaral de Matos. Leitura na sala de aula: tarefa escolar ou prática interativa real?
SANTAELLA, Lucia. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
Educação em Revista Print version ISSN 0102-4698Educ. rev. vol.29 no.3 BeloHorizonte Sept. 2013http://dx.doi.org
http://blog.cursos24horas.com.br/2014/01/importancia-da-contacao-de-historias/

 
 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dinâmicas para trabalhar em sala de aula: História da Língua Portuguesa

DINÂMICA: DOMINÓ SEQUENCIAL
RECURSOS: Texto de apoio, caixinhas de fósforos, papel A4 e tarjetas  digitadas.

METODOLOGIAS:
  • apresentar  à turma um texto, música, charge ou uma notícia
  • escolher palavras chaves, em seguida grifá-las.
  • dividir a sala em equipes.
  • distribuir na sala o dominó com palavras diferentes, para diferentes grupos.
APRESENTAÇÃO DAS EQUIPES.
Os membros das equipes, após terem ordenado o jogo, irão apresentar para turma como ficou a ordem da palavra que lhes foi dada.

AVALIAÇÃO
Se dará pela participação dos alunos e os acertos das sequências das palavras, compreendendo o quanto se modificaram no decorrer do tempo.


DINÂMICA
PROPOSTA: APRESENTAR, ABORDAR SUGESTÕES DE TRABALHOS NO ENSINO DA HISTORIA DA LÍNGUA PORTUGUESA EM ATIVIDADES DE LEITURA

OBJETIVO: MOSTRAR PARA OS ALUNOS A LÍNGUA QUE DEU ORIGEM AS LÍNGUAS ROMÂNICAS OU NEOLATINAS, COMO POR EXEMPLO O ITALIANO,FRANCÊS, ESPANHOL E PORTUGUÊS, EXPLICANDO ASSIM A SIMILARIDADE LINGUÍSTICA ENTRE ESTES IDIOMAS.

MATERIAL: FOTOCÓPIA, CANETA, LÁPIS, BORRACHA, CANETA, APAGADOR, PINCEL.

PROCEDIMENTO: 
  • DIVIDIR A SALA EM EQUIPES DE 5 ALUNOS.
  • DAR COPIAS DO TEXTO EM LATIM E PEDIR PARA QUE OS GRUPOS BUSQUEM TRADUZIR O MAXIMO DE PALAVRAS QUE CONSEGUIREM IDENTIFICAR.
  • VALENDO-SE DA RAZÃO LOGICA E SUAS CAPACIDADES COGNITIVAS, COMO OS MÉTODOS  DEDUTIVOS, ASSOCIATIVOS. 
  • EM SEGUIDA FORNECER-LHES A TRADUÇÃO CORRETA EM PORTUGUÊS, MAS COM A ESTRUTURA DESORDENADA, E CONFORME O ESBOÇO DA PRIMEIRA TRADUÇÃO QUE FIZERAM, REFAZER A ESTRUTURA CORRETA.

TEXTO EM LATIM

OS TEXTOS MAIS APROPRIADOS PARA ESTUDO POR PESSOAS INICIANTES SÃO RETIRADOS DA BÍBLIA. O LATIM BÍBLICO É ESCRITO  EM FORMAS SIMPLES E ACESSIVEIS, SEM O REBUSCADO ERUDITO DOS CLASSICOS ROMANOS, FACILITANDO DESTE MODO O APRENDIZADO. 

EXEMPLO :
CREATIO MUNDI – CRIAÇÃO DO MUNDO
DEUS CREAVIT COELUM
TERRAM INTRA SEX DIES
PRIMO DIE, FECIT LUCEM.
SEGUNDO DIE, FECIT FIRMAMENTUM
QUOD VOCAVIT COELUM
TERTIO DIE, COEGIT AQUAS IN UNUM
LOCUM ET EDUXIT E TERRA[...]



TEXTOS MEXIDOS
OBJETIVO GERAL: ANALISAR ATRAVÉS DA LETRA DE MÚSICA A LINGUAGEM DENTRO DO SEU CONTEXTO;

RECURSOS: LETRAS DE MÚSICAS (AQUARELA DO BRASIL, HINO BRASILEIRO...)

METODOLOGIA: 
  • CÓPIAS DE DIFERENTES LETRAS DE MÚSICAS CONTENDO UMA LINGUAGEM REBUSCADA;
  • DIVIDIR OS ALUNOS EM EQUIPES , IRÃO MONTAR AS LETRAS DAS RESPECTIVAS MÚSICAS;
  • APÓS ANALISAR AS LETRAS DAS MÚSICAS ATENTANDO-SE  ALGUMAS PALAVRAS QUE NÃO SÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS;
  • PARTILHAR ENTRE AS EQUIPES O SIGNIFICADO DESSAS PALAVRAS;
  • O PROFESSOR APRESENTA ALGUMAS DESSAS PALAVRAS E COMPARA COM A RESPOSTA DOS ALUNOS;
  • NO FINAL O PROFESSOR DISCUTE COM OS ALUNOS A ORIGEM DAS PALAVRAS.
AVALIAÇÃO: SE DARÁ PELA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS, E O DESPERTAR PARA CONHECER MELHOR NOSSA LÍNGUA.



DINÂMICA: A LÍNGUA E SUAS VARIAÇÕES

RECURSOS
Papel, caneta, pincéis, régua, lápis, borracha, papel madeira, pesquisas em diversas fontes (Internet, textos de apoio de alguns autores: Ruy Barbosa, Willian Shakespeare, Vinicius de Morais etc). 

METODOLOGIAS
  • Apresentar aos alunos um texto com uma linguagem bem formal.
  •  Fazer análise com os alunos de palavras inseridas no texto, observando o modo como as mesmas eram expressas no meio social anteriormente.
  •  Dividir os alunos em equipes, três ou quatro. Entregar-lhes texto de apoio para que façam uma nova versão do texto em estudo, substituindo algumas palavras, atentando-se para uma linguagem mais atual. 
  •  Pode ser feito uma pesquisa como atividade, na qual os alunos irão pesquisar o tempo em que algumas dessas palavras eram expressas no meio social, percebendo assim, como as palavras se transformam, ou seja, variam.
  •  Trazer a pesquisa em outro momento socializando as informações. Fazer uma listagem de palavras que sofreram variação.

WILLIAM SHAKESPEARE
Soneto 92 
Faz teu pior pra mim te afastares,
Enquanto eu viva tu és sempre meu,
Não há mais vida se tu não ficares,
Pois ela vive desse amor que é teu.

TRECHOS DE “ROMEU E JULIETA”
“…Oh! ela ensina a tocha a ser luzente. Dir-se-ia que da face está pendente da noite, tal qual jóia mui preciosa da orelha de uma etíope mimosa. Bela demais para o uso, muito cara para a vida terrena…”

RUY BARBOSA
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, ...
No outro regime (Monarquia) o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhes estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam a que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.

AVALIAÇÃO
Se dará pela participação dos alunos nas atividades: criatividade, conhecimento histórico da nossa Língua e incentivo à pesquisa do assunto em estudo.



BINGO DE PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA

OBJETIVOS 
  • Desenvolver o raciocínio lógico;
  • Aprimorar sua rapidez de reação;
  • Aperfeiçoar a aprendizagem com relação à origem das palavras;
  • Desenvolver habilidades de leitura.

APRESENTAÇÃO
     O bingo é um jogo que pode ser usado como recurso didático que desperte a atenção, curiosidade, motivação e habilidades dos alunos, tornando assim uma  aprendizagem significativa e o desenvolvimento na construção do pensamento, do conhecimento e da autonomia do educando.

METODOLOGIA
  •  A proposta é utilizar o conteúdo da História da Língua Portuguesa no Brasil, dando ênfase à origem das palavras africanas como influência em nossa Língua Materna, o Português;
  • Preparar algumas apostilas, com a relação de A a Z, de palavras que tenham sua origem na língua africana. (Suficiente para dividir a turma em equipes);
  • Dividir a sala em equipes(quantas o(a) professor(a) julgar necessário), entregar para cada equipe uma apostila para estudo prévio.
  •  Marcar o tempo de estudo igual para cada equipe(sugerimos uma semana);
  •  Confeccionar as cartelas do bingo de acordo com o conteúdo: palavras de origem africana;
  •  Para o momento do bingo, o(a) professor(a) deverá realizar um sorteio com o significado de certa palavra e o aluno deverá marcar a palavra que corresponda ao significado proposto; 
  •  Marcar o tempo de estudo igual para cada equipe(sugerimos uma semana);
  •  Confeccionar as cartelas do bingo de acordo com o conteúdo: palavras de origem africana;
  •  Para o momento do bingo, o(a) professor(a) deverá realizar um sorteio com o significado de certa palavra e o aluno deverá marcar a palavra que corresponda ao significado proposto; 
RECURSOS
  •  Apostilas com relação das palavras e seus significados;
  •  Cartelas para o bingo;
  •  Prêmio – a escolher;
  •  Canetas ou lápis para a marcação das cartelas.
AVALIAÇÃO
  •  Se dará de forma participativa  e pelo próprio material, o bingo. 
P.S: O bingo poderá ser em equipes, com uma cartela para cada equipe contendo um número maior de palavras. ( A critério do(a) docente).
         Se em equipes, poderão ser as mesmas, formadas para o estudo anterior ao bingo.






Referências
VITRAL, Lorenzo. A forma cê e a noção de gramaticalização. In:
Revista de Estudos da Linguagem. Belo Horizonte: UFMG, 1996, n.
5, v. 1, p. 115-124.
GONÇALVES, Clézio. De Vossa Mercê a Cê: Caminhos, Percursos e Trilhas.(PUC Minas/IFMG-Ouro Preto)
ARAUJO, Francisco. A GRAMATICALIZAÇÃO DE EMBORA: UM CASO PROTOTÍPICO. Programa de pós-graduação UFC.
Fonte de palavras de origem africana:www.nossalingua.net.br
Acessado 23/1115
-Williamshakespearewilliam.blogspot/.../romeu-e-julieta-ato-i-cena-....
Acessado 17/11/15
-pensador.uol.com.br>autores> William Shakespeare. 
Acessado 18/11/15
rui-barbosa---texto completo-de-famoso-disc... 
Acessado 20/11/15











Língua, o que é?


A Língua é um instrumento de comunicação, sendo composta por regras gramaticais que possibilitam que determinado grupo de falantes consiga produzir enunciados que lhes permitam comunicar-se e compreender-se.Por exemplo:

falantes da língua portuguesa.
A língua possui um caráter social: pertence a todo um conjunto de pessoas, as quais podem agir sobre ela. Cada membro da comunidade pode optar por esta ou aquela forma de expressão. Por outro lado, não é possível criar uma língua particular e exigir que outros falantes a compreendam. Dessa forma, cada indivíduo pode usar de maneira particular a língua comunitária, originando a fala. A fala está sempre condicionada pelas regras socialmente estabelecidas da língua, mas é suficientemente ampla para permitir um exercício criativo da comunicação. Um indivíduo pode pronunciar um enunciado da seguinte maneira:

A família de Regina era paupérrima.Outro, no entanto, pode optar por:

A família de Regina era muito pobre.
As diferenças e semelhanças constatadas devem-se às diversas manifestações da fala de cada um. Note, além disso, que essas manifestações devem obedecer às regras gerais da língua portuguesa, para não correrem o risco de produzir enunciados incompreensíveis como:

Família a paupérrima de era Regina.

Linguagem, o que é?

O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade?

Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.

A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.

Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem verbal!

Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal!

A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários.

Observe alguns exemplos:
Cartão vermelho – denúncia de falta grave no futebol.



Charge do autor Tacho – exemplo de linguagem verbal (óxente, polo norte 2100) e não verbal (imagem: sol, cactus, pinguim).
  
Placas de trânsito – à frente “proibido andar de bicicleta”, atrás “quebra-molas”.

Símbolo que se coloca na porta para indicar “sanitário masculino”.


Imagem indicativa de “silêncio”.

Semáforo com sinal amarelo advertindo “atenção”.
  

Língua Falada e Língua Escrita


Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:


Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado.


Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.


Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.

Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.

Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta.

Opinião de um professor do Curso de Letras: Qual a importância de conhecer a História da Língua Portuguesa:

Estudar uma língua, é estudar atentamente a cultura de um povo. Todo estudante de Letras que estiver, de fato, preocupado com a aprendizagem qualitativa da Língua Portuguesa precisa conhecer a história da nossa língua, desde suas origens remotas no Lácio até as manifestações populares no Brasil. É imprescindível saber como o latim se expandiu e como dominou as línguas locais nas províncias romanas. Também é necessário conhecer, em especial, a influência do galelo na formação do português. Ainda hoje há palavras que usamos na forma original latina, como se ler numa marca de suco de laranja: o "citrus". O profissional de Letras que atenta para o percurso histórico da língua portuguesa se apropria de suas características fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas e, assim, pode explicar para os alunos da educação os fenômenos típicos desta nossa manifestação cultural. Trata-se da língua portuguesa em uso real nas relações verbais interativas, no dia a dia. Uma vez entendido esse percurso histórico e as suas implicações sócio-culturais, está-se autorizado a ensinar português.

Wellington Costa - IFCE / campus Crateús

ATIVIDADES COM MÚSICAS PARA TRABALHAR EM SALA DE AULA

benefícios:

Sugestão 01: GRAMÁTICA E MÚSICA
OBJETIVO:
                Levar  o aluno a refletir e identificar conteúdos de gramática no contexto de uma música

METODOLOGIA:
¢   Entregar cópias da música aos alunos;
¢  Colocar o áudio da música;
¢  Identificar na música, junto com os alunos, os conceitos gramaticais estudados.

CEARÁ, TERRA DA LUZ - FAGNER 
       Imagina um lugar lindo todo colorido
                               Pintado na bela tela pelo criador
                               Imagina o meu lugar dos sonhos, o meu paraíso
                               As cores da felicidade sorrindo pra você
                               Imagina meu porto seguro, minha alegria
                               Eu agradeço todo dia, eu tenho amor e paz
                               Daqui o mundo é tão bonito, pode ter certeza
                               Tanta beleza, não troco por nada
                               Eu sou feliz demais

FAMÍLIA – TITÃS
Família, família
Papai, mamãe, titia,
Família, família
Almoça junto todo dia,
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe, não dão nenhum tostão
Família êh!
Família áh!


Sugestão 02: REFLEXÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL SOBRE MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS:
¢  Levar os alunos a refletirem sobre a preservação do Meio Ambiente;
¢  Estimulá-los  a criarem um Painel Ecológico.

METODOLOGIA:
¢  Entregar cópias da música aos alunos ou colocar em slides;
¢  Colocar o áudio da música;
¢  Refletir sobre a letra da música através de alguns questionamentos;
¢  Conduzi-los na produção do Painel Ecológico.

PARTE 1:
XOTE ECOLÓGICO – AGUINALDO BATISTA E LUIZ GONZAGA

Não posso respirar
Não posso mais nadar
A terra está morrendo
Não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce
Se nascer não dá
Até pinga da boa
É difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui
Poluição comeu
O peixe que é do mar
Poluição comeu
O verde onde é que está
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes Sobreviveu

PARTE 2: REFLEXÕES:
  1. O que é meio ambiente?
  2. Qual o significado de ecologia?
  3. Cite alguns problemas que as bebidas alcoólicas (pinga) podem apresentar em seus consumidores.
  4. Complete a tabela:
Problemas
Agentes Responsáveis
Não posso respirar

Não posso mais andar

O verde onde é que está?

Nem o Chico Mendes sobreviveu


PARTE 3: PAINEL ECOLÓGICO
                Criar frases com dicas ou conselhos e colar desenhos ou gravuras  sobre conscientização da preservação do Meio Ambiente.

AVALIAÇÃO:
                O professor deverá verificar se os alunos entenderam o que é preservação do Meio Ambiente e sua importância através dos textos e painel produzidos .


Sugestão 03: LINGUAGEM ORAL E ESCRITA E CULTURA NORDESTINA
OBJETIVO:
                Fazer com que os alunos reflitam sobre a letra da música, discutindo desde seus aspectos culturais até o tipo de linguagem utilizada.

METODOLOGIA:
¢                 Adoção das músicas de Patativa do Assaré para analise de conteúdos voltados à reflexão sobre variedade lingüística e sua importância.

VACA ESTRELA, BOI FUBÁ

Seu doutor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Eu sou filho do Nordeste , não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar, 
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

PARTE 1: Pedir aos alunos que identifiquem expressões da utilização de linguagem coloquial presente na música, destacando assim a importância da variação linguística.

PARTE 2: Levantar questionamentos do que de parecido a situação citada na música tem com os dias atuais e com o cotidiano dos alunos. Poderá também ser abordada a questão da importância e da vivência do agricultor.

PARTE 3: Conduzir os alunos, individualmente ou em grupo, na elaboração de um DICIONÁRIO NORDESTINO.


Sugestão 04: TRABALHAR COM VERBOS
OBJETIVO:
                 Identificar os verbos na música.
                Produzir um texto em que os verbos sejam usados para descrever ações cotidianas.

METODOLOGIA:
                Adoção da música TODOS OS VERBOS – ZÉLIA DUCAN para analise de conteúdos voltados a identificação de verbos.

TODOS OS VERBOS – ZÉLIA DUCAN
Errar é útil,  Sofrer é chato
Chorar é triste, Sorrir é rápido
Não ver é fácil, Trair é tátil
Olhar é móvel, Falar é mágico
Calar é tático, Desfazer é árduo
Esperar é sábio, Refazer é ótimo
Amar é profundo,
 E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo,
E nele sempre cabem de vez

ATIVIDADE 1:
I – Destacar todos os presentes na música:

TODOS OS VERBOS – ZÉLIA DUCAN
Errar é útil,  Sofrer é chato
Chorar é triste, Sorrir é rápido
Não ver é fácil, Trair é tátil
Olhar é móvel, Falar é mágico
Calar é tático, Desfazer é árduo
Esperar é sábio, Refazer é ótimo
Amar é profundo,
 E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo,
E nele sempre cabem de vez

ATIVIDADE 2:
                O professor propõe aos alunos que, seguindo o modelo da música, escrevam um texto, usando somente verbos para descrever suas ações cotidianas.

AVALIAÇÃO:
                O professor verificará se os alunos reconheceram os verbos na canção e os empregaram corretamente na produção textual.